Olavo Bilac
Deixei dormir a minha maldição,
_ Hoje, velha e cansada da amargura,
Minha alma se abrirá como um vulcão.
E, em torrentes de cólera e loucura,
Sobre a tua cabeça ferverão
Vinte anos de silêncio e de tortura,
Vinte anos de agonia e solidão...
Maldita sejas pelo ideal perdido!
Pelo mal que fizeste sem querer!
Pelo amor que morreu sem ter nascido!
Pelas horas vividas sem prazer!
Pela tristeza do que eu tenho sido!
Pelo esplendor do que eu deixei de ser!...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdoro poesias, e blogs de poesias são as melhores coisas que existem pois vem sempre as seleções das melhores para que possamos ler, vou favoritar.
ResponderExcluirGostei muito também quando você publicou o A Máquina do Mundo do Carlos Drummond de Andrade,me identifico muito com ele.
Parabéns por sua dedicação
BLOGdoRUBINHO
www.blogdorubinho.cjb.net